“Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha Igreja, e as portas do inferno nunca prevalecerão contra ela.” (Mt 16,18) A história da edificação da Igreja de Jesus Cristo só pode ser entendida a partir dessa frase, dessa garantia dada pelo próprio Cristo, de que, passe pelo que passar, ela jamais cairá diante do mal.
Por quase dois mil anos tentaram solapá-la, seja para preservar o modo de vida romano, seja para garantir o poder dos príncipes e donos da terra, seja para que a atividade econômica e a técnica ficassem “livres” de uma moral universal. E, no entanto, aí está, firme e forte, de pé mesmo quando alguns de seus tijolos caem, e gozando ao mesmo tempo, em união de forças, do carisma do papa Francisco e do prestígio intelectual do papa emérito Bento XVI – algo que nenhuma outra instituição no mundo poderia imaginar.
Não vemos brigas fratricidas dentro de partidos políticos, empresas e países? Não chegam esses a implodir com uma facilidade tal que ninguém consegue explicar? Pois isso não acontece com a Igreja instituída por Cristo, apesar das heresias que surgiram, apesar das apostasias, apesar das campanhas anticlericais. Ela está aí, com a mesma fé de dois mil anos atrás. Quem poderá garantir isso, senão o Espírito da Verdade, que Jesus Cristo envia de junto do Pai (Jo 16,4b-15; Mc 24,48s; At 1,8)? É uma instituição divina, ao mesmo tempo que composta por seres humanos e tangível já neste mundo. É uma instituição eterna e temporal. É a garantia da verdade num mundo em que se diz haver “a verdade de cada um”. É nosso esteio em meio ao temporal cultural de nossos tempos. É a garantia de que o mal jamais prevalecerá.
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